A unidade de saúde pontuou ainda que a maioria dos pacientes teve ferimentos "leves". Um deles teve ferimentos "moderados".

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Além disso, dois integrantes do serviço de emergência israelense sofreram ferimentos leves causados ​​por fragmentos de vidro depois que uma unidade de terapia intensiva móvel foi atingida por estilhaços na área de Tel Aviv, informou o serviço Magen David Adom (MDA).

Eles foram tratados no local e não precisaram ser levados ao hospital, segundo o MDA.

O Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, disse que o Irã “ultraou linhas vermelhas” ao disparar mísseis contra centros populacionais civis e prometeu que o país pagará um “preço muito pesado” por suas ações.

O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC) disse que alvejou centros militares e bases aéreas israelenses em ataques com mísseis.

O Irã afirmou ter atingido centros militares-industriais israelenses usados para produzir mísseis e outros equipamentos militares, acrescentando que “relatórios de campo, imagens de satélite e inteligência interceptada indicam que dezenas de mísseis balísticos atingiram efetivamente alvos estratégicos.”

Três hospitais de Israel relataram que ao menos 40 pessoas ficaram feridas nos ataques de mais cedo.

Os ataques iranianos são a retaliação após a ofensiva israelense contra instalações militares do Irã na quinta-feira (12).

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou em um comunicado que Israel iniciou uma guerra e afirmou que não será permitido realizar "ataque e fuga" sem consequências graves.

"O regime sionista (Israel) não sairá ileso das consequências de seu crime. A nação iraniana deve ter a garantia de que nossa resposta não será mediana", disse Khamenei.

Entenda o motivo de Israel atacar o Irã agora

Israel escolheu atacar o Irã neste momento porque entendeu que o regime dos aiatolás está mais vulnerável do que nunca — e que a oportunidade para agir estava se esgotando.

O cálculo israelense considerou fatores internos e externos que colocaram o regime dos aiatolás em uma posição de fragilidade inédita.

Além disso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiu agir antes que negociações entre Irã e Estados Unidos pudessem de fato levar a um acordo para suspender a criação de uma bomba atômica iraniana.

Para o governo israelense, esta era uma oportunidade de ouro para deter o desenvolvimento do programa nuclear do país rival com menor risco de retaliação coordenada por Teerã e pelas milícias apoiadas pelo regime no Oriente Médio.

Nos últimos meses, todos os principais aliados dos iranianos na região sofreram derrotas sucessivas em confrontos com Israel — que contou com o apoio, inclusive militar, das principais potências ocidentais em suas guerras.

Esses aliados eram considerados chave para pressionar Israel e agir como primeira linha de frente na defesa do Irã, mas estão todos nas cordas neste momento.

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