Ele foi localizado após novas ameaças feitas a uma das vítimas.
De acordo com as investigações, o universitário se ava por mulher nas redes sociais para conquistar a confiança de pessoas e convencê-los a enviar fotos e vídeos de teor íntimo.
Quando recebia o conteúdo, ele fazia ameaças e extorsões para que o material não fosse divulgado em faculdades, igrejas ou outros locais que a vítima frequentava. Quem não aceitava, era denunciado na rede social, além de poder ter a sua imagem divulgada ou vendida em sites de fotos íntimas.
A Polícia Civil disse que o suspeito armazenava mais de 40 mil imagens de mulheres. Cerca de 15 vítimas do investigado já foram identificadas.
O caso vinha sendo apurado desde 2021, quando uma das vítimas procurou a polícia após ter imagens vazadas na internet. Apesar da gravidade da denúncia, o suspeito conseguiu dificultar a investigação utilizando técnicas avançadas de tecnologia para ocultar sua identidade virtual.
Ele aproveitava os conhecimentos em informática para criar obstáculos ao rastreamento de seus os digitais.
As apurações apontam que o estudante mantinha diversos perfis falsos para ar conteúdos íntimos de diferentes vítimas. A polícia ainda investiga a possibilidade de outras vítimas envolvidas no esquema e trabalha para identificar se havia participação de terceiros na disseminação e comercialização das imagens.